A "Série Jornalistas", por Lucas Hellrigl

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    Escrever a Série Jornalistas sempre foi um sonho que carreguei desde a infância. Desde pequeno, eu imaginava como seria a vida de jornalistas destemidos, que saem de suas rotinas e escritórios para se tornarem protagonistas de grandes casos e reviravoltas. Em 2023, consegui transformar esse desejo em realidade com a publicação de Os Jornalistas: Mistérios de São Roque. Este é um livro enigmático, repleto de surpresas, onde acompanhamos André e Henri em um cenário sombrio e misterioso de 2008. Escolhi esse ano pelo seu significado pessoal. Ano em que entrei no pré, o Oasis se separou e meu Inter ganhou um de seus últimos títulos oficiais.

    Nesse livro, criei uma história robusta, cheia de personagens marcantes e únicos, cada um com seus objetivos distintos em um cenário de violência, caça e medo. Optei por narrá-lo no presente do indicativo, algo incomum, mas que se encaixou nas mais de 400 páginas escritas. Embora as vendas tenham sido modestas, com 15 cópias vendidas nos últimos dois anos, me senti motivado a continuar.

    O segundo livro da série, Os Jornalistas: Corujão, explora o passado, e é escrito no pretérito perfeito, o clássico. Este livro possui uma pegada de suspense ainda mais acentuada, com uma conotação aos filmes noir do século 20, aqueles em preto e branco, onde o detetive enfrenta o meliante. Acompanhamos o jornalista Corujão, enigmático e cheio de medos, que se une ao soturno policial Clodoaldo, um viúvo e pai de duas filhas. O clima de tensão é semelhante ao do primeiro livro, mas com uma abordagem ainda mais profunda.

    Agora, estou planejando o terceiro e possivelmente último livro da série, Os Jornalistas: Dest3midos. Este será o mais complexo de todos, explorando uma "história séria", que foge da tradicional linha de bem versus mal. A narrativa será no presente indicativo, mas desta vez ambientada em uma São Francisco futurista. 

    Vou terminar a série tendo usado três estéticas distintas: o pós-modernismo, o noir e o futurismo.

    Apesar das dificuldades, como o fato de Corujão ter vendido incríveis 0 cópias, a paixão pela escrita e pelas tramas prevalece. Tenho orgulho do que criei e espero que você possa se juntar a mim nessa jornada literária!

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