Os nomes, as características, os estilos, falas. Tudo isso conta mais que a própria atmosfera. É complicado, mas não é impossível. Precisei errar umas vinte vezes para aprender dar a real forma à André e Henri.
O que marca a memória de quem lê, de quem degusta as palavras, é a companhia desses dois em cada minuto lido.
Como guiam a trana, quem surge e quem some, acaba ficando guardado ao mesmo tanto em nossas mentes. A diversidade, a quantidade que a história oferece... é uma coisa que a torna memorável. Realmente me sinto orgulhoso.
O longo caminho que percorri durante quase uma década, se resume nesta primeira obra.
O primeiro volume da saga, conta a história de dois repórteres azarados que, possuem motivos e razões distintas para ofuscarem os novos chefões do crime organizado. A cidade escolhida para a primeira trama é São Roque, em SP. O ano, 2008. Não sei bem o porquê... 2008 é um ano que mal consigo me lembrar. É o ano que comecei o pré, o ano que me mudei para um bairro maravilhoso, o ano que... ah, nem lembro mais. 2008 também foi um ano bem "sombrio" na cultura pop, um ano cinzento. As músicas que saíam nesse ano, eram meio parecidas, interligadas... os jogos eram escuros e desfocados, os filmes bons se encaminhavam para o adeus... era o ano de Segurando as Pontas hmmmm.
Resumo: Não tenho a resposta exata para 2008. Vida que segue.
Essa primeira trama será o meu experimental como escritor. Testei usar vários personagens, vários cenários e uma porrada de caminhos para os protagonistas.
Nunca escreverei outra igual. Se você odiar, dirá "que bom!", se amar "ah não.". Enfim, os jornalistas de são roque te esperam.